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Cremação é opção ao sepultamento

  • Rosa Carvalho
  • 25 de ago. de 2014
  • 3 min de leitura

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Considerada um dos processos funerários mais antigos praticados pelo homem, a cremação se tornou um costume em algumas sociedades e fazia parte do cotidiano das pessoas, por se tratar de uma medida prática e higiênica. No Brasil, a cremação foi instaurada na década de 70, e atualmente, a maioria dos estados brasileiros já contam com pelo menos um crematório, incluindo o interior do Paraná. Há quase 4 anos, o Crematório Angelus, instalado no Cemitério Parque e pertencente ao Sistema Prever, trouxe para Maringá um novo conceito em serviço funerário e está operando sem qualquer problema. O diretor do Prever, Reginaldo Czezacki, conta que o crematório está regularizado, com certificado do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e a Licença de Operação (LO), desde de que a empresa iniciou as atividades na cidade. Ele comenta que, para que ocorra a cremação, é necessário que a pessoa manifeste a vontade em vida e, depois, um responsável autorize o procedimento, assim como ocorre no caso da doação de órgãos. O que é a cremação Muitos se perguntam de forma é realizado este procedimento, que fim terão as cinzas, e se é algo higiênico, pois sabemos que no caso de um sepultamento tradicional, quanto mais fundo o cadáver for enterrado, mais lenta será a deterioração. E o resultado não é nada bom, pois as diversas substâncias orgânicas e inorgânicas, presentes no corpo e soluções de embalsamento, por exemplo, como o mercúrio, arsênico e formaldeído, podem contaminar o solo e até mesmo o lençol freático. Por conta disso, em respeito ao meio ambiente e a saúde humana, há quem prefira a cremação, pois ela evita problemas de higiene e sanitários. É 100% ecológico, portanto não afeta a natureza. No caso da opção por este procedimento, o velório acontece normalmente. Ao final da cerimônia, o corpo a ser cremado é encaminhado ao crematório, onde é feita uma última homenagem ‘a pessoa falecida, antes da cremação ocorrer de fato. Este processo consiste basicamente em submeter o corpo a uma temperatura de aproximadamente 1000º C em um forno especial para este fim. Este processo só pode ser feito 24 horas após o óbito e demora de 2 a 3 horas, dependendo de cada corpo. Pela tempo e complexidade do procedimento, apenas seis corpos são cremados por dia. Ao final, restam apenas cinzas e alguns fragmentos ósseos, que são triturados para que os grânulos fiquem perfeitamente uniformes e sejam entregues ao responsável 6 horas após a cremação. O que é feito com as cinzas O destino das cinzas é uma opção da família, que pode levar a urna para casa ou dispersar em algum local que tenha um significado especial. Existem opções de urnas hidrossolúveis (que se dissolvem na água), urnas com húmus e sementes de árvore, que podem ser plantadas com as cinzas, além de muitas outras opções. É possível também fazer um diamante, pintar um quadro com tinta óleo e, até mesmo, enviar para a órbita da Terra. Para os mais conservadores, há o Columbário, um local feito especialmente para armazenar a urna cinerária e que se localiza dentro do próprio cemitério. Restrições quanto à cremação Qualquer pessoa que desejar ser cremada deve ter esse direito assegurado. Há apenas a restrição em caso de morte violenta, quando a cremação só pode ser feita com autorização judicial. Além disso, a vontade precisa ser expressa à família, ainda em vida, pois, mesmo que o falecido tenha deixado documentada a vontade de ser cremado, se a família se opor a decisão, o procedimento não é realizado. Além disso, restos mortais de pessoas sepultadas também podem ser cremados. Quanto custa a cremação Ao contrário do que muitos pensam, atualmente, a cremação é financeiramente mais viável do que o sepultamento. Os custos com velório são os mesmos, porém não há gastos com a sepultura, ornamentação de túmulo, nem a manutenção constante com o mesmo. Czezacki explica quem for associado Prever e pagar um plano especial de cremação, terá direito ao serviço. E quem não estiver vinculado ao plano, mas for associado Prever, poderá usufruir do benefício do mesmo jeito, só que terá que desembolsar R$1,5 mil. Para a população em geral, o valor é de R$3 mil.

Fonte: http://blogs.odiario.com/

 
 
 

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